Somos seres sociais.
Se olharmos para a história da espécie, conseguimos ver que o ser humano sempre teve este comportamento.
No grupo consegue-se o suporte para o ultrapassar de desafios/dificuldades, mas também o de desfrutar de alegrias.
Quando o ser humano se isola, ou se está num propósito pessoal, como os eremitas, ou a tendência é para o aparecimento de sintomas limitantes, tais como a depressão, fobias, ansiedade, pensamento-comportamento obsessivo e/ou compulsivos.
O que acabou por acontecer durante a recente pandemia, em que se assistiu a um aumento e surgimento de fragilidades emocionais, justamente pelo isolamento a que se foi obrigado.
As atividades em grupo são recomendáveis, pois promovem a sociabilização das pessoas com interesses iguais, o que para além de introduzir assuntos e situações novas que descontextualizam do pensamento circular, aprendendo coisas novas, também dão à mente algo saudável em que se focar e ocupar, sentindo realização. Também promovem sentimentos de pertença.
Assisto a pessoas que caem numa rotina que não lhes dá ânimo, alegria de viver, porque só têm obrigações, não têm momentos de realização, de descontração, de convívio de qualidade. Outras que sentem a vida vazia, que se sentem sós.
Isto pode ser tudo ultrapassado. Hoje em dia há imensas atividades, para que possamos escolher a que gostamos, ao mesmo tempo que alargamos o nosso leque de conhecimentos/amizades conhecendo pessoas novas.
E para quem acha que tem de se ter dinheiro porque tudo é caro, este é um pensamento limitante. Há de tudo! Procurem, perguntem, informem-se, porque vão encontrar!
Se para cada solução se encontra um impedimento, não se sai do sítio em que se está.
Se não se gosta do sítio em que se está, tem que se fazer algo diferente.
Pois só fazendo algo diferente se tem resultados diferentes. Não é verdade?
Há pessoas que aprendem uma dança, há pessoas que tiram cursos de culinária, há pessoas que fazem caminhadas aos fim de semana, há pessoas que aprendem uma língua nova.
O primeiro passo é definir o que se gosta de fazer? O que gostaria de aprender?
O segundo é procurar informação dessa atividade junto de amigos, pela internet, etc.
O terceiro é contactar essa organização e concretizar.
Dizem que quem procura encontra!