Comumente chamados de “problemas”, eu gosto mais da palavra DESAFIOS.
Quando pensamos nisto, de um modo geral, todos nos queixamos e pretendemos evitá-los.
Temos de olhar para eles de outra forma, pois os desafios são oportunidades de crescimento,
sem eles a aventura da vida era um marasmo. Seria como comer sempre frango.
Há uma história que gosto muito de contar, se em vez de artigo fosse vídeo, eu contá-la-ia.
Fica para a próxima. Os brasileiros têm uma expressão que diz “quando está bom não mexe,
senão estraga.” E é exatamente isso, os desafios servem para procurarmos outras respostas,
outras soluções, e é quando se dão as grandes mudanças na vida.
As mudanças não têm de ser encaradas como “más”, o diferente é só diferente, não tem de
ser mau. Todo o “novo” tem o seu potencial positivo. Sempre! Assim tenhamos olhos para ver.
Ter um filho é desafiante. Não traz livro de instruções e está sempre a trazer mudanças. Ter
um novo trabalho é desafiante, traz novos ritmos, novos colegas, novos modus operandi. Tudo
são desafios que implicam mudanças e não têm de ser maus.
Onde é que na realidade está o desafio? Lidar com o desconhecido, o que não se controla. Aí é
onde desenvolvemos a vulgarmente chamada “tarimba”. A experiência de passar por
situações, dá-nos cada vez mais segurança para encarar o novo. E se todas as etapas forem
ultrapassadas de forma saudável, ainda que possa haver algum nervosismo, este não paralisa,
não se torna disfuncional, e o individuo lida com a situação capitalizando-a também como
competência/ferramenta.
Quando se deparar com um desafio olhe para ele como “o que posso aprender aqui?”.
E se precisar, peça ajuda!