No dicionário aparece definido como “Aquilo que torna alguém ou algo
digno ou passível de receber (…)”
Enquadrando esta questão, considero importante referir que as crenças são
passadas de pais para filhos. Olhando deste modo, e atendendo ao facto de
que temos uma sociedade maioritariamente católica, crenças e fé à parte,
acreditar “ser fruto do pecado original”, faz o sentimento de Culpa ser
companheiro de vida e impeditivo do “merecimento”.
E as crenças à volta disto proliferam como cogumelos, baseadas em
conquistas comedidas. Acreditar que os recursos são escassos e que se tira
a oportunidade ao outro, é uma perspetiva muito limitadora.
O Universo é abundante e há oportunidades de realização para todos. É a
gaiola mental que é o autolimite. E a crença do que “os outros acham”, é
outro limite – Necessitar da validação externa.
Uma pessoa querida em tempos dizia-me “Quem sabe da tenda, é o
tendeiro!”. Efetivamente! Só cada um está em posse do sentir e dos factos
que movem em determinada direção. Sendo que a vida é uma dança de
decisões e consequências, já que quem vai acarretar com as consequências
somos nós, que as decisões também sejam nossas! Neste processo podem-
se ouvir opiniões, que são sempre pontos de reflexão e não decisões
impostas. Depois, cada um é livre de decidir o que fazer. Que neste
processo também se possa pedir ajuda profissional e melhorar
desempenhos, também é verdade, mas a decisão final é, soberanamente,
Nossa!
Olhar para a realidade como o que nos acontece é o melhor para o nosso
empoderamento, que são sempre oportunidades de crescimento para
alcançar o bem-estar que desejamos e merecemos.
Por vezes esses acontecimentos não são agradáveis, mas vêm sempre
proporcionar Libertação de algum limite. É esta a verdadeira liberdade!
Acredite, Merece ser feliz! Foi para isso que nasceu!