Tudo na existência requer equilíbrio para subsistir de forma harmoniosa e
satisfatória.
A reciprocidade nas relações (amorosas, de amizade, laborais), traduz-se
numa dança de dar e receber.
Quando só um dos elementos dá e o outro só recebe, há um desequilíbrio.
Se for mantido deste modo conduz ao término e/ou à infelicidade.
O sucesso de uma relação não se mede pelo tempo de duração, mas sim
pelo nível de satisfação que se sente estando nela.
Por vezes, com a azáfama do dia a dia entra-se num ritmo rotineiro,
apático, que faz com que o “dar” seja mais um esforço, quando na realidade
requer cuidado e atenção das partes envolvidas.
Algumas questões que nos ajudam a fazer um diagnóstico das nossas
relações: “O que dou ao outro?”, “O que o outro me dá?”.
Desta análise apura-se o que eu posso melhorar no meu desempenho e
identifico o que me magoa no comportamento do outro.
Autoaperfeiçoamento e diálogo são fundamentais. Depois vem a vontade
que cada parte tem, ou não, de contribuir para a Construção da relação,
melhorando desempenhos para tornar a relação mais equilibrada e
satisfatória.